top of page

SOBRE A RAÇA BOXER

UM POUCO SOBRE OS NOSSOS AMIGOS DA RAÇA BOXER: Eles são grandes, brincalhões, agitados e muito inteligentes! Os Boxers podem assustar, logo de cara, por conta do seu tamanho e sua carinha um pouco enrugada, mas ao contrário do que muitos imaginam, eles são bastante carinhosos e amigos de toda a família. Originalmente, eles foram criados para desempenhar o papel de cão de guarda de médio porte, mas hoje se destacam muito como cães de companhia. O Boxer é um cão grande e musculoso que se destaca por sua docilidade e tolerância. Os Boxers gostam muito de brincar e na maioria das vezes, esquecem do seu tamanho se tornando desajeitados, simpáticos e super engraçados.  (Fonte: https://www.petlove.com.br/boxer/r)

TAMANHO: a altura varia de 53 a 63 cm. PESO: o peso varia entre 25 a 32 kg.

PELAGEM: Os Boxers possuem pelos curtos, duros e muito brilhantes quando bem cuidados. O espaço entre um pelo e outro é quase nulo, mas os pelos continuam bem baixinhos em relação à pele. As cores mais encontradas são fulva ou fulvo-malhado e geralmente eles possuem listrinhas bem discretas ao longo do corpo, principalmente no dorso. Diversas cores são aceitas pelo padrão da raça, sendo que várias delas contam com uma "luva" branca em todas as patas. (https://www.petlove.com.br/boxer/r)

BREVE RESUMO HISTÓRICO: O pequeno, assim chamado Brabant Bullenbeisser, é considerado como o ancestral imediato do Boxer. No passado, a criação dos Bullenbeissers ficou na sua maior parte nas mãos dos caçadores com quem trabalhavam durante a caça. Sua tarefa era segurar firmemente a presa perseguida pelos cães de caça, até a chegada dos caçadores que a matavam. Para esse trabalho, o cão tinha que ter a boca quanto maior possível, com uma dentadura ampla para prender e reter firmemente a caça. Qualquer Bullenbeisser com tais características era o mais indicado para esse trabalho, sendo assim utilizado na criação. Nessa época, apenas habilidade para o trabalho era critério de seleção para uso na criação. Esse critério de seleção levou à produção de um cão de focinho largo e trufa arrebitada. (FONTE: https://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_31.pdf

APARÊNCIA GERAL: O Bóxer é um cão de tamanho médio, pelo liso, compacto, robusto, de construção quadrada e ossos fortes. A musculatura é seca, fortemente desenvolvida e nitidamente definida. Sua movimentação é enérgica, poderosa e nobre. O Boxer não deve ser nem grosseiro, nem pesado, nem muito leve, nem sem substância. ((FONTE: https://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_31.pdf)

COMPORTAMENTO/ TEMPERAMENTO: O Boxer deve ter nervos firmes, ser seguro, tranquilo e equilibrado. Seu temperamento é da maior importância e requer maior atenção. Sua ligação e fidelidade para com seu dono e sua família, sua vigilância e sua intrépida coragem são conhecidas há muito tempo. Ele é dócil no meio familiar, mas desconfiado com estranhos. Alegre e afetuoso na brincadeira, contudo destemido quando a situação é seria. Fácil de ser treinado graças a sua docilidade, segurança, coragem, mordacidade natural e aptidões olfativas. Pouco exigente e limpo, é tão agradável e apreciado em seu círculo familiar tanto como cão de guarda quanto de companhia. Seu caráter é franco, sem falsidade ou hipocrisia, isso até em idade avançada.

(FONTE: https://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_31.pdf

Caracter%C3%ADsticas%20do%20BOXER%20PetLove_edited.jpg

O BOXER NA LITERATURA ESPECIALIZADA

O NOME DA RAÇA: “Muitas teorias tentam explicar a origem do nome da raça. Algumas alegam que o Bullenbeisser de médio porte era também conhecido como ‘Boxl’, e ‘bóxer’ seria uma corruptela dessa palavra. Uma explicação menos plausível é que, graças à prontidão do boxer para brigar com as patas dianteiras enquanto se ergue sobre as traseiras, teria recebido o nome que, em inglês, significa boxeador. Embora a palavra ‘boxer’ seja usada na língua alemã nessa mesma acepção, é pouco provável que uma nação tão orgulhosa desse à sua mais preciosa criação um nome tão obviamente anglicizado.” (BRACE, 1999).

 

OS PRIMEIROS BOXERES: “Embora os alemães considerem a raça como originária de seu país, vimos que o primeiro reprodutor era um cão inglês. Agora chamamos a atenção do leitor para o fato de que a primeira cadela a alcançar destaque era francesa. Era uma fêmea de pelagem tigrada. Seu nome era Flora. (SOMERFIELD, 1989).

 

CARACTERÍSTICAS: “É um bonito cão de estatura média, forte, robusto, de dorso curto, membros fortes e com bons aprumos. É de construção quadrada e possui músculos finos, fortes e bem desenvolvidos, sob uma pele bem esticada e sem saliências. (VIEIRA, 2000).

 

COR: “Todo dono de boxer tem preferência por uma cor. Algumas pessoas preferem sempre o dourado, outras são apaixonadas pelo tigrado. E há ainda os brancos e os albinos, que podem ter audição deficiente. Mesmo assim, muitas pessoas os consideram atraentes. (...) A cor dourada (fulva) varia do dourado-claro, quase amarelo, a um vermelho intenso. A pelagem do padrão tigrado consiste em um fundo dourado com listras pretas passando por toda a área colorida.” (BRACE, 1999). “Castanho, também chamado de amarelo e tigrado. O castanho pode ser de vários tons, desde o canela ao mogno ou vermelho veado. As cores mais fortes são as preferidas. (...) Marcas brancas em boxer castanhos ou tigrados são aceitas e não devem, mesmo, ser descartadas, pois elas podem ser até muito bonitas e atraentes. (VIEIRA, 2000).

 

TEMPERAMENTO E CARÁTER: “A fidelidade do boxer a seu dono e à sua família e a proteção que ele dá à casa em que vive são, realmente impressionantes e reconhecidas por quem conhece esse cão ou dele já ouviu falar. Dócil, sociável, alegre, afetuoso e brincalhão, em família, ele é, no entanto, desconfiado com estranhos, podendo eles se aproximar, amigavelmente, evita-los ou até mesmo ataca-los, quando isto se fizer necessário, para proteger o seu dono, sua família, sua casa, seus bens ou então para se defender. Por ser inteligente, esforçado e leal, é fácil de ser adestrado.

 

AQUISIÇÃO DE FILHOTES: 1) “Encontrando o criador certo: Esperamos que você e seu boxer passem mais de uma década juntos. Vão se tornar amigos e confidentes e ele vai fazer parte incondicional da sua família. Por isso, vale a pena perder um tempo para ter certeza de estar adquirindo o melhor filhote possível e de estar fazendo de tudo para evitar problemas. Em primeiro lugar, procure um criador responsável. Para isso contate o kennel clube local e peça informações sobre o clube do boxer da sua região. Fale com a secretária e explique que está procurando um boxer, e que gostaria de participar do clube.  2) Cão de companhia ou de exposição? Se você optou por um filhote que venha a ser um cão de companhia e não tem intenções de participar de exposições, diga isso ao criador. 3) Visitando o criador: Marque um encontro com o criador escolhido para ver os cães adultos. Pergunte tudo o que lhe interessa sobre os cães, sem se preocupar se vai parecer tolo. As informações que obtiver vão lhe poupar de apuros e preocupações mais tarde. Informe-se sobre quando o criador espera ter filhotes disponíveis. Os criadores mais renomados costumam ter listas de espera e os filhotes não nascem sob encomenda. Você pode ter que esperar por meses, mas vale a pena, pois as pessoas que compram o primeiro filhote anunciado (sem investigar suas origens) acabam se arrependendo.” (BRACE, 1999). 4) Anúncios: “Quando estiver examinando os anúncios e propagandas, procure ater-se aos fatos, deixando de lado as opiniões. Por fatos, entendo as respostas a perguntas como: Este proprietário já conseguiu bons exemplares? Posso conseguir uma fêmea de uma cadela que já tenha produzido bons filhotes? E o padreador pertence à primeira linha? Todos estes pontos devem interessar muito aos iniciantes. (SOMERFIELD, 1989). 5) Grau de sangue: “Outro fator muito importante na escolha de um cão, é o seu grau de sangue, pois ele pode ser: puro, mestiço ou de raça indefinida. O melhor, cremos nós, é a escolha de um cão puro, pois suas características físicas e psíquicas futuras poderão ser previstas e saberemos, assim, como ele deverá ser: seu tamanho, seu temperamento, sua cor, etc., o que não é possível prever, com segurança, se o filhote for mestiço, principalmente de origem desconhecida, pois não podemos saber suas características quando o filhote chegar à fase adulta. (...) O cão, macho ou fêmea, quando destinado à reprodução ou a concursos em exposições, além de ser puro, deve possuir um padrão racial muito elevado e bem acima da média da sua raça e, por isso, o seu preço de custo é bem mais alto do que de um cão puro, mas com um padrão da ração dentro da média.” (VIEIRA, 2000).

 

EXERCÍCIOS: “Muitos donos de boxer pensam, equivocadamente, que o filhote precisa de bastante exercício para crescer e ficar forte. Na verdade, os ossos na fase de crescimento são delicados e durante os seis primeiros meses de vida todo o exercício de que o filhote precisa é brincar no quintal.” (BRACE, 1999).

 

PELAGEM: “É muito fácil manter a pelagem do boxer em bom estado, pois é lisa e curta. O filhote deve se habituar a ser manipulado semanalmente e submeter-se a um exame minucioso. Isso o deixará limpo e saudável, e o acostumará a ser examinado no futuro por veterinários ou – quem sabe? – juízes de exposições.” (BRACE, 1999).

 

HIGIENE: “Os locais em que vivem os cães devem ser limpos, lavados e desinfetados, diariamente, para que seja neles mantida a mais rigorosa higiene possível. Também os pratos, comedouros e bebedouros devem ser bem lavados e desinfetados, todos os dias.” (VIEIRA, 2000).

 

BANHO: “Se o seu cão for escovado regularmente, não terá necessidade de mais que dois banhos anuais, mas alguns boxeres têm o péssimo hábito de se esfregar em todo tipo de porcaria e, nesse caso, o banho é a única solução.” (BRACE, 1999).

 

O NOME DO CANIL: “O nome que consta no registro de seu boxer no kennel clube é composto de duas partes – o nome do canil (afixo ou sufixo) e o nome que foi dado especialmente a ele.”

 

REFERÊNCIAS:

 

BRACE, Andrew. BOXER. Tradução de Maria Elisa Bifano. São Paulo: Nobel, 1999.

 

SOMERFIELD, Elizabeth. O BOXER. 3. ed. Tradução de Heloísa da Silva Peixoto. São Paulo: Nobel, 1989.

 

VIEIRA, Márcio Infante. BOXER. São Paulo: Prata, 2000.

bottom of page